Rede Humana Magna completa sistema de saúde atendendo pacientes na reabilitação Pós-Covid

Uma importante alternativa quando os pacientes internados precisam de transição de cuidados, mas não demandam de intervenções invasivas ou terapias intensivas, são os hospitais de transição.

Esse tipo de instituição é ideal para pacientes que precisam de reabilitação temporária ou de longa permanência, uma vez que possui um menor índice de infecções e uma equipe voltada para lidar com sua evolução positiva.

O ex-CEO da Rede Humana Magna, Arthur Hutzler, aposta no protagonismo dos hospitais de transição nos próximos anos.

“Quando observamos a evolução do sistema de saúde nos países que souberam amadurecer de uma maneira melhor, vemos que a transição de cuidados acabou por assumir um papel fundamental. Com o Brasil envelhecendo sem preparação adequada, aumento da prevalência de doenças crônicas, diversas comorbidades e baixa atenção aos cuidados de saúde durante a vida, enxergamos que iremos ganhar ainda mais espaço.”

E completa: “O envelhecimento da população demanda ações imediatas e trazemos isso com uma jornada diferente da convencional com a ajuda de tecnologia e intensidade dos serviços.”

Suporte durante a pandemia

Um dos momentos marcantes na visão do CEO foram os picos da pandemia da Covid-19, uma vez que os hospitais gerais não tinham leitos suficientes para atender a demanda crescente de pacientes.

“Trabalhamos com uma expansão física rápida, alteramos a configuração de alas e recebemos centenas de pacientes para aliviar um pouco o sistema de saúde”, lembra Hutzler.

O CEO da Rede acredita que cumprir esse papel auxiliou o sistema de saúde na percepção de valor das unidades de transição. “Conseguimos mostrar a importância de tirar o paciente pós fase aguda dos hospitais para dar sequência aos cuidados e preparo para a recuperação de suas funcionalidades e transição para o retorno ao domicílio. Além de possibilitar os melhores resultados para o paciente, ajuda muito na sustentabilidade do sistema dada a grande redução de despesas nesta fase e na sequência da jornada deste paciente”

A Rede atendeu mais de 250 pacientes na Reabilitação Pós-Covid de abril a julho de 2021, desde o desmame de hemodiálise até a recuperação de massa muscular, coordenação motora, cognitiva e neurológica, recuperação das funcionalidades da vida diária.

Melhor cuidado

Com duas unidades localizadas em São Paulo, a Rede Humana Magna possui 150 leitos e 340 colaboradores. 

A Rede nasceu há três anos e meio e, segundo Liv Soban, head de Marketing e Relacionamento, com o propósito “de integralidade do sistema e amadurecimento da jornada do paciente com sequelas temporárias ou definitivas.”

Através de cuidados intensos, visão transdisciplinar e metas estabelecidas para um cuidado específico, é possível afirmar que os casos atendidos pela Rede obtêm um desfecho melhor do que em muitos hospitais gerais.

“Temos em nossa filosofia a tendência de buscar sempre modelos e serviços que melhorem ainda a coordenação do cuidado, uma vez que ela se encontra em processo de amadurecimento”, comenta Liv.

Um dos pilares da Rede é o acolhimento e a busca pela autonomia do paciente. “Nós levamos atividades do cotidiano do paciente para que ele possa recuperar sua percepção social. Quando os enfermos ficam muito tempo acamados, eles se desconectam com seu cotidiano e cabe a nós realizar essa reinserção.”

Liv acredita também que a busca por autonomia não vem somente dos cuidados médicos, mas da recuperação de sua qualidade social. “Após conquistar a estabilidade de sua saúde, o mais importante para o paciente é recuperar sua autonomia para que possa voltar a ter uma vida comum.”

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