O presidente do SindRibeirão – Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de Ribeirão Preto e Região, Yussif Ali Mere Jr., manifestou preocupação com a interrupção da coleta de resíduos hospitalares na cidade, anunciada pelo SIEMACO – Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Ambiental, Áreas Verdes e Similares de Ribeirão Preto e Região. Os coletores pedem vacinação contra a COVID-19 e iniciaram nesta segunda-feira, 31, a paralisação dos serviços.
“A nossa posição é que é um absurdo deixar chegar numa situação dessa. É necessário que a Prefeitura sente à mesa com eles e negocie o que for possível para não haver paralisação”, comenta Yussif Ali Mere Jr.
Em Ribeirão Preto, são cerca de 40 coletores responsáveis pela coleta de aproximadamente 110 toneladas de resíduos hospitalares a cada mês.
Nota da assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto esclarece que “a Secretaria da Saúde segue o cronograma de vacinação definido pelo Governo do Estado de São Paulo, que é responsável também pelo envio das doses das vacinas aos municípios. Informa ainda que não possui doses extras para atender a outras categorias”.
A Prefeitura Municipal de São Paulo, em seu portal de internet, informa que a imunização de coletores, motoristas e equipes operacionais que atuam com resíduos coletados em hospitais e clínicas médicas no município começou no final do mês de março para vacinar ao todo 342 colaboradores.
João Carlos Capana, presidente do SIEMACO, comenta que outros municípios paulistas, considerando o serviço como essencial, adotaram o mesmo critério e informa que protocolou, em fevereiro deste ano, solicitação junto à Secretaria Municipal de Saúde para inclusão dos coletores no programa de vacinação contra COVID-19.