É comum ouvir em conversas com arquitetos e especialistas do setor que edifícios de saúde podem ser considerados organismos vivos, uma vez que estão em constante mudança, evoluindo de acordo com o aumento da demanda por serviços de saúde, mudanças no perfil epidemiológico ou, até mesmo, se adequando a novas tecnologias e modelos de negócios.
Um exemplo dessa constante evolução é o Hospital Américas, no Rio de Janeiro, que passou por uma grande reforma em diversos ambientes e a criação de salas de exames, como Sala de Tomografia, Sala de Angiografia.
Além disso, a Teixeira Duarte reformou todo sistema de HVAC do hospital, desde as torres de resfriamento e motores, até substituindo os ventiladores em ferro, por ventiladores com carcaça em fibra, visto a proximidade do hospital com o mar.
A obra foi planejada nos mínimos detalhes e a Construtora não ficou para trás em pensar em sustentabilidade na hora de elaborar o projeto. “A utilização de forro removível mineral, bem como a utilização de colas de contato a base de Toluol, evita a agressão ao Meio Ambiente para instalação das fórmicas nas paredes”, explica o Superintendente da Obra, Bruno da Palma Paisana.
Dentre as reformas realizadas pela Construtora, destaca-se o Acelerador Linear de Partículas, que precisou seguir fielmente o projeto da fabricante.
“Realizamos a obra com um grau de precisão milimétrico e infraestruturas secas para instalação da máquina em perfeita execução, adaptando o ambiente às particularidades do projeto. Foi um projeto bem desafiador”, conta Paisana.
Para tornar tais obras viáveis, a Teixeira Duarte contou com a logística de equipe durante o processo. “Tivemos dois encarregados selecionados para uma maior fiscalização, maior instrução e resolução de problemas rápidos. Assim a Teixeira Duarte concluiu a obra mais cedo e com êxito.”
Para Paisana, a remodelação foi um sucesso, “a obra foi entregue dentro do prazo com o Cliente extremamente satisfeito e até o momento sem nenhum pedido de atendimento a garantia, mesmo após sete meses”.
Outra inovação que a Teixeira Duarte levou para o Hospital Américas foi a tecnologia. Com a interligação do sistema de incêndio e a adição de pontos no sistema de monitoramento, foi possível melhorar a segurança e reduzir os riscos. “Hoje a equipe de manutenção é capaz de identificar uma falha em qualquer uma das bombas de recalque diretamente da sala de automação”, conta o Superintendente de Obras.
Futuro em Construção
Com mais de 11.000 trabalhadores a operarem em 21 países, em 4 continentes, desenvolvendo a atividade em 6 setores diferentes e atuando em nove hospitais em simultâneo, a Teixeira Duarte pretende continuar expandindo em 2020.
“Com o trabalho que temos efetuado de forma permanente no Brasil desde 2012, pensamos vir a manter ou mesmo reforçar a nossa atuação na área da saúde, abrangendo os diversos clientes hospitalares”, conclui Paisana.
Esta e outras matérias você confere na edição 65 da Revista Healthcare Management