A conexão entre tecnologia e saúde não é recente e acontece há tempos, principalmente quando o assunto é inovação, uma vez que sempre andou lado a lado aos avanços da medicina. Mas, devido ao período pandêmico, uma série de fortalezas e necessidades do mercado foram postas à prova e, com isso, algumas mudanças tiveram de ser repentinas.
A telemedicina é um exemplo disso: uma ferramenta pouco conhecida no passado, que apareceu como solução para o futuro ao ser autorizada no país em caráter emergencial. Foi durante o isolamento social, provocado pela Covid-19, que a tecnologia provou ser uma grande aliada na gestão da saúde e agora, pouco mais de um ano depois, falamos de um caminho sem volta, ao constatar que o futuro da saúde está atrelado à telemedicina.
Com a adesão à tecnologia, pacientes e profissionais de saúde puderam dar continuidade aos cuidados, mesmo que a distância. Enquanto no primeiro período de medidas restritivas da pandemia, em 2020, houve uma queda de 50% nas consultas, no segundo lockdown, agora em 2021, a redução foi menor que 1%. É o que aponta levantamento da Doctoralia, revelando que a telemedicina foi muito bem aceita entre os brasileiros e que chegou para ficar.
O resultado positivo pode ser medido em números. Entre os brasileiros que já utilizaram a telemedicina, 85% consideram a experiência boa (52%) ou ótima (33%). E olha que a quantidade de consultas remotas não foi pequena. Para se ter uma ideia, em um ano, só na Doctoralia, 1 milhão de consultas remotas já foram agendadas e mais de 16 mil profissionais de saúde passaram a utilizar a ferramenta no Brasil.
A experiência do paciente tem sido tão positiva que 81% afirmam que vão continuar utilizando a ferramenta pós-pandemia. E por que todo esse sucesso? Bom, ao oferecer comodidade, segurança e praticidade para médicos e pacientes, a telemedicina se torna um dos principais pontos positivos dentro da transformação digital do setor.
E embora não substitua a medicina presencial, o formato virtual complementa e facilita o acesso à saúde, resolvendo questões distintas e direcionando de maneira muito mais racional casos que realmente precisam ir para a consulta presencial.
Os benefícios são diversos e ficam claros para todos os públicos: a ferramenta diminui a movimentação dos profissionais de saúde de um local para o outro, simplifica agendas e facilita o dia a dia dos pacientes, além de garantir a segurança deles neste momento delicado da pandemia.
Para isso acontecer, o crescente alcance da tecnologia 4G no país abriu portas para a realização de videoconferências com mais qualidade, contribuindo para a adesão e a fidelização de pacientes e profissionais da saúde à telemedicina. Porém, junto com o aumento do uso da ferramenta, veio a necessidade de garantir a segurança e a confidencialidade dos dados.
Nesse ponto, a telemedicina não pode ser tratada apenas como uma consulta virtual. É preciso ir além da plataforma tecnológica e integrar os serviços. Por isso, a Doctoralia vem agregando ferramentas digitais que geram valor excedente quando utilizadas em conjunto. Como é o caso do prontuário eletrônico integrado com a prescrição digital de medicamentos que permite ao profissional de saúde registrar as informações do atendimento e prescrever a medicação enviando a receita diretamente ao celular do paciente. Isso facilita a aquisição dos medicamentos nas farmácias, garantindo a legibilidade do que está escrito e tornando os atendimentos muito mais ágeis, seguros e convenientes.
Hoje, com 15 milhões de usuários únicos por mês, 46 milhões de visualizações mensais e mais de 16 mil especialistas de saúde atendendo na modalidade telemedicina, a Doctoralia segue o padrão americano de criptografia avançada AES e obedece a Lei Geral de Proteção de Dados europeia (General Data Protection Regulation – GDPR), e a Lei de Portabilidade e Responsabilidade de Seguros de Saúde (Health Insurance Portability and Accountability Act – HIPAA).
Por fim, a saúde moderna diz respeito aos pacientes estarem no controle e, diariamente, a tecnologia digital prova ser a melhor forma de se fazer isso. Obviamente, a telemedicina nunca substituirá a interação e o contato humano. Mas promove acesso à saúde, ao ofertar conveniência para a população e para os médicos, que encontram na tecnologia e no uso da inteligência artificial novos aliados ao exercício da profissão.
**Artigo escrito por Cadu Lopes, CEO da Doctoralia