Unimed celebra liderança global com agenda de sustentabilidade

Este mês de dezembro marca os 56 anos de um projeto que influenciou, de forma decisiva, a configuração do sistema de saúde no Brasil: a criação da primeira Unimed.

A data é coroada pela divulgação da mais nova edição do World Cooperative Monitor, confirmando o Sistema Unimed na liderança global do cooperativismo de saúde.

A publicação, que mapeia as 300 maiores cooperativas do mundo, é produzida pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) com o Instituto Europeu de Pesquisa em Empresas Cooperativas e Sociais (Euricse).

A repercussão internacional reflete o impacto das cooperativas de trabalho médico no cenário brasileiro. O Sistema Unimed deve encerrar o ano com uma carteira consolidada de mais de 20,5 milhões de beneficiários de planos de saúde e odontológicos – o equivalente a 10% de toda a população.

O crescimento tem superado a média do mercado, sendo 3,58% em 12 meses, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) até setembro.

“Nesses 56 anos, a Unimed teve papel importante em interiorizar a medicina de qualidade no Brasil”, constata Omar Abujamra Junior, presidente da confederação que representa o Sistema Unimed e um dos 100 Mais Influentes da Saúde em 2023, na categoria Referência.

“Somos a única operação de planos de saúde que se organiza a partir do cuidado médico e de forma local. Nossos cooperados conhecem, de perto, as necessidades de saúde na sua região e participam das decisões, tanto na gestão, como na definição das políticas assistenciais”, afirma.

A capilaridade das cooperativas se reflete no seu impacto econômico para o setor. O Sistema Unimed injetou R$74,8 bilhões nos consultórios médicos e na rede de mais de 30 mil serviços de saúde credenciados em 2022.

Além disso, segue investindo para expandir a estrutura assistencial própria, que já conta com 157 hospitais em atividade e, pelo menos, uma dezena de novos projetos em construção.

A sustentabilidade de todo esse ecossistema está no topo da agenda da Unimed do Brasil. Segundo Omar Abujamra, a inovação tecnológica, o aumento da cooperação na cadeia de valor e também com o setor público, além de um marco regulatório mais seguro e eficiente são premissas para a saúde suplementar retomar o equilíbrio e incluir novos segmentos da população.

Em outubro, a Convenção Nacional Unimed reuniu, em torno dessa agenda, o vice-presidente Geraldo Alckmin, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, ao lado de parlamentares, lideranças setoriais e especialistas.

“O consenso é de que precisamos avançar em políticas consistentes e responsáveis para o setor e no diálogo transparente com toda a sociedade”, resume Omar Abujamra.

Impacto social

A presença das cooperativas médicas junto às comunidades é outro diferencial que se consolidou nesses 56 anos, como mostra o Balanço Social.

O Sistema Unimed destinou, em 2022, R$75,7 milhões a investimentos socioambientais externos (veja o infográfico).

Nos últimos anos, as pressões sobre o resultado operacional impactaram a disponibilidade de recursos. Ainda assim, o montante aplicado nesses projetos durante a pandemia ultrapassa R$232 milhões.

O levantamento feito pela Unimed do Brasil teve adesão de 214 cooperativas e empresas na última edição. As iniciativas apoiadas beneficiaram 15 mil instituições e alcançaram público total de 19,3 milhões de participantes apenas em 2022.

O Balanço Social também considera indicadores internos e de gestão, como geração de empregos, investimentos em educação formal e capacitação para médicos cooperados e colaboradores e projetos de gestão ambiental.

“O interesse pela comunidade é um dos princípios do cooperativismo que, na Unimed, torna-se uma premissa de atuação. Nossa visão de cuidado com a saúde vai além da medicina e do atendimento aos clientes”, analisa Omar Abujamra.

“O investimento social privado é mais uma forma de contribuirmos para o desenvolvimento das nossas cidades”.

Para avançar, a Unimed do Brasil mantém um programa de fomento à maturidade das práticas ESG (ambientais, sociais e de governança).

De início, foram priorizadas iniciativas para monitorar e neutralizar emissões de gases do efeito estufa, promover a diversidade e a inclusão, bem como disseminar metodologias validadas de relato da sustentabilidade. A Confederação também é signatária do Pacto Global das Nações Unidas.

“Estamos em uma jornada de evolução, que busca a transformação e a perenidade das nossas cooperativas e do sistema de saúde”, conclui Omar Abujamra.

Essa e outras matérias exclusivas estão na matéria Healthcare Management 91.

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