VP da SISQUAL WFM prevê crescimento de até 40% para 2022

A pandemia do novo coronavírus trouxe uma nova realidade para o mundo dos negócios, exigindo diferentes posicionamentos e soluções para que as empresas não perdessem o seu espaço no mercado. “Nos adaptamos para atender todos os hospitais numa atitude de parceria indispensável em um momento único para todos”, diz o vice-presidente da SISQUAL WFM, José Pedro Fernandes.

A empresa transformou a sua visão de tecnologia, apostando em novas soluções e serviços oferecidos para os clientes. Exemplo disso foi a tradicional biometria para registrar a assiduidade, que foi substituída por aplicativos, recolhendo dados por geolocalização, e até por Wi-Fi, diminuindo, assim, as eventuais fontes de contágio, e aumentando a flexibilidade no controlo das marcações. 

A SISQUAL WFM também desenvolveu funcionalidades específicas para mapear infectados com Covid-19 em profissionais de saúde, permitindo isolar focos de contágio dentro da comunidade hospitalar. 

Outra novidade foi o Open Shifts (Turnos em Aberto), permitindo que tanto os médicos, como as instituições, pudessem adequar de forma flexível a demanda à oferta dos profissionais de saúde. Esta espécie de “leilão de turnos” trouxe às instituições de saúde uma nova forma de gerenciar com eficácia (sem perder os níveis de serviço), os recursos de maior peso na complexidade da força de trabalho como são os médicos. Por outro lado, deu a estes profissionais uma outra amplitude para poderem rentabilizar o seu tempo útil de trabalho.

Também face ao surgimento em massa de uma população profissional a trabalhar em modo home office, foi necessário à SISQUAL WFM responder operacionalmente ao desafio de controlar, não só a assiduidade, mas também as tarefas dos colaboradores que antes eram executadas presencialmente. 

“Também demos os primeiros passos no Brasil no sentido de fazer o dimensionamento das equipes com base em variáveis como a taxa de ocupação, a criticidade dos pacientes e até a disponibilidade dos recursos físicos para o respetivo tratamento”, explica Fernandes. 

Com todas as mudanças e mesmo diante de significativos desafios impostos pela pandemia, a empresa registrou um crescimento superior a 20% de seu faturamento face ao ano anterior. “Aprendemos a ajustar tanto a nossa política de comercialização como a sua oferta funcional para uma nova realidade que, mesmo depois da crise, tem variáveis que irão persistir, como é o caso do home office, por exemplo.”

Um olhar para o futuro

Atualmente, a SISQUAL WFM possui suas ferramentas implementadas em mais de 300 hospitais, auxiliando mais de 400 mil colaboradores em todo o território brasileiro. 

A empresa planeja abrir cinco novas filiais em Minas Gerais, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

“Cada vez mais, queremos estar próximos dos principais clientes. Estamos otimistas e planejamos um crescimento entre 30 a 40%. Esperamos também continuar a ter cada vez maior reconhecimento no Brasil, tanto pela capacidade de resposta em suporte, como na resposta operacional em operação em tempo real como resulta da atribuição pelo 3º ano consecutivo do Prêmio Health-IT como a “Marca mais lembrada para a tomada de decisões.”

Esta matéria e muito mais você confere na edição 80 da Revista Healthcare Management.

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