Questões sexuais fazem parte da vida e precisam ser tratadas de maneira natural, sem tabus, pois influenciam na saúde do paciente como um todo. As discussões sobre sexualidade humana evoluíram muito rapidamente e a cada nova evidência clínica surgem diferentes possibilidades de avaliação diagnóstica e tratamentos. Para contribuir com a saúde de seus pacientes, o Hospital Sírio-Libanês acaba de criar o Centro de Medicina Sexual, que vai atuar de forma multidisciplinar na abordagem de disfunções sexuais, com profissionais nas áreas de urologia, ginecologia, radiologia, psicologia e enfermagem.
“Vamos aliar avançados recursos tecnológicos à humanização na prática médica para oferecer um olhar integrado, de acordo com a necessidade de cada paciente”, explica o Bruno Nascimento, urologista e especialista em medicina sexual. Segundo o médico, a ideia nasceu da percepção de que faltava um centro ligado à uma instituição de renome voltado para o atendimento na esfera da sexualidade com base científica e ética. Essa ideia encabeçada pelo radiologista Felipe Carneiro, especializado em diagnóstico nesta área e grandes nomes como os urologistas Carlos Bautzer, Celso Gromatzky, Flavio Trigo, Francisco Tibor Denes e Lísias Castilho; a ginecologista Helga Marquesini e a psicóloga Daniela Achette. “Somos pioneiros dentro de um hospital de referência”, completa.
O Centro está localizado na unidade da Bela Vista, em São Paulo, e está preparado para atender a casos de disfunção erétil, reabilitação sexual de pacientes (homens e mulheres) oncológico, pênis curvo (doença de peyronie e pênis curvo congênito), ejaculação precoce, ejaculação retardada, anorgasmia, alteração de libido, deficiência de testosterona, transtorno da excitação, dor sexual e câncer e sexualidade feminina, falta de libido, transtorno da excitação, dificuldades no orgasmo, dor na relação sexual e vaginismo. Além dos tratamentos, um dos objetivos do centro é amparar o casal na parte física e psicológica e garantir sua privacidade.
“Todos os tratamentos serão feitos de maneira segura para que tenham altos índices de sucesso e só usaremos métodos comprovados cientificamente”, diz o Nascimento. Um dos pilares do centro será o atendimento de pacientes durante e após o tratamento oncológico, tanto homens quanto mulheres, que frequentemente relatam dificuldades sexuais neste período. “O atendimento traz essa equipe multidisciplinar para que possamos tratar especificamente as disfunções sexuais, assunto de grande impacto mas que costuma ficar de lado neste momento de grande apreensão que é o tratamento oncológico”, finaliza Helga Marquesini, ginecologista.