A transformação no Hospital Pitangueiras com a conquista da ONA Nível III

A implantação de protocolos gerenciados, juntamente com a atuação do núcleo de segurança e o gerenciamento de resultados conferem ao Hospital Pitangueiras a excelência em sua Qualidade.

O time de liderança diz ser nítido a transformação do Hospital após a conquista da acreditação. “Em 12 anos inseridos  nesse processo, podemos perceber que é possível enxergar dois hospitais: um antes da certificação e outro após o certificado. É preciso ter coragem para iniciar uma gestão de mudanças, porém os resultados são surpreendentes. Tornar a instituição segura para o paciente, colaborador e prestador define a sustentabilidade”.

Hoje, a Instituição, além de ser acreditada ONA Nível III, também recebeu da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no ano-base de 2016, a melhor nota no Índice de Desenvolvimento da Saúde Suplementar (IDSS) entre as operadoras classificadas na modalidade “Medicina de Grupo” de grande porte, considerando os planos que possuem em sua carteira mais de 100.000 beneficiários.

Como o time de liderança avalia o valor de tais selos para a instituição?
A instituição se tornou muito mais segura e com seus processos otimizados. Nossos clientes estão bastante satisfeitos e confiantes. Tivemos também um aumento da participação e responsabilidade no mercado, de maneira mais competitiva. Integramos processos de forma a obter melhores resultados e gestão de mudanças.

Quais foram os principais desafios para a conquista da acreditação?
O principal desafio foi implantar e sustentar mudanças realizadas para segurança do paciente. Além disso, criamos na Instituição uma cultura de prática assistencial segura, livre de danos. Manter a excelência na prestação de serviço é nosso foco.

É possível enxergar dois hospitais: um antes da certificação e outro após o certificado. É preciso ter coragem para iniciar uma gestão de mudanças, porém os resultados são surpreendentes.
Vagner Vilela Cunha, diretor superintendente do Hospital Pitangueiras

E quais são os desafios para manter esse selo?
Manter as equipes estimuladas na busca de melhorias contínuas. Também é desafiante inserir o recém-contratado nessa cultura e garantir os resultados, livres de desperdícios. Nossa Instituição busca aprimorar esse colaborador, investindo em processos de integração. Em tudo isso tem a alta direção envolvida, participando da gestão de indicadores e na gestão de risco.

Quais foram os principais impactos trazidos pela acreditação?
Tornar os nossos procedimentos mais modernos, com maior qualidade nos diagnósticos e procedimentos terapêuticos, agilidade na tomada de decisão, equipe capacitada, tornar a sinistralidade menor e, com isso, trazer um melhor custo-benefício para os credenciados. Processos mais seguros, gestão de risco do paciente, eficácia na gestão de insumos hospitalares, menor incidência de erros médicos, menores taxas de reinternação e complicações cirúrgicas significativamente reduzidas, com menores taxas de infecção, torna a Instituição cumpridora do rol de exigências técnicas e procedimentos impostos pelas agências certificadoras.

De que forma a acreditação trouxe maior transparência para gestão do Hospital?
A transparência faz com que o paciente participe da sua assistência. Todos os profissionais são orientados a esclarecer o cuidado que irão prestar ao paciente. Essa é uma relação que coloca o paciente em condições de corresponsabilidade e mostra nossa preocupação neste contexto. Transparência essa também que envolve todos os colaboradores, que podem ter acesso às divulgações institucionais que se referem aos serviços prestados pelo hospital através dos indicadores de cada processo e gestão de risco. Com os colaboradores observando esse processo de forma clara, impulsionamos uma mudança de cultura sobre as responsabilidades nos cuidados do paciente, que passam a entender qual sua real contribuição neste contexto.

Esta matéria foi publicada na 53ª Revista HealthCare Management.

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