Os hospitais exercem um papel centralizador importante na dinâmica de atendimento das demandas de saúde. Porém, eles têm suas limitações, tanto estrutural (em capacidade de atendimento, área geográfica etc), quanto de adequação.
Segundo Edmundo Ribeiro, diretor-executivo da S.O.S. Vida, o pensamento do “tratamento certo para o paciente certo” é um conceito muito forte. “Para isso precisamos de uma rede de saúde completa, com boa oferta de hospitais, boa cobertura de assistência primária e uma rede profissional para desospitalização”, destaca.
Essa demanda é cada vez mais evidente no Brasil e que está em sintonia com uma tendência mundial. “O país tem muitos pacientes que podem dar continuidade ao tratamento em seus domicílios, sem sobrecarregar a capacidade dos hospitais, reduzindo riscos de infecções e possibilitando a proximidade com a família e a permanência em um ambiente em que o paciente se sinta bem, como a própria casa”, explica Ribeiro.
“Por isso, acreditamos na relevância do Home Care como componente de um sistema sólido e sustentável de saúde”.
Nos últimos anos, a discussão tem sido em torno do aumento da longevidade e do acelerado envelhecimento da população. Esse cenário é favorável à expansão do mercado de Home Care no país. Mas, para isso, as empresas do setor precisam se reinventar para superar os desafios do crescimento. “Vejo a adoção de novas tecnologias como uma aliada para escalonar os serviços de forma sustentável. Sistemas que permitam melhorar a análise de dados e abordagens preditivas, monitoramento a distância e teleconsultas são apenas alguns recursos que vão fazer parte do ‘Home Care do futuro’.”
EXCELÊNCIA EM HOME CARE
A S.O.S. Vida foi fundada em 1987, inicialmente com o intuito de oferecer o Serviço de Remoção e Atendimento Pré-Hospitalar (APH), contando inclusive com parcerias para UTI aérea. Em 1996, a empresa iniciou a operação de Internação Domiciliar, sendo pioneira na Bahia.
O Home Care cresceu e tornou-se o principal negócio da S.O.S. Vida. “No momento que iniciamos esse serviço, identificamos uma oportunidade no mercado”, diz Ribeiro.
Para ele, o Home Care é um grande parceiro no sistema de saúde: ajuda a liberar leitos necessários, diminui a possibilidade de infecções hospitalares inerentes de uma internação longa, e contribui para a redução do custo dos tratamentos, já que a internação no domicílio, muitas vezes, tem um custo menor do que no hospital.
“Mas a grande vantagem é realmente oferecer cuidados profissionais com toda segurança dentro do domicílio.”
O serviço de Home Care cresce no Brasil, mas exige uso de práticas adequadas e incorporação de tecnologia. “Inclusive, consideramos o processo de Acreditação como fundamental para qualquer empresa que atue na área. As exigências para conquistar um selo de acreditação estimulam a rever métodos e protocolos, a intensificar a vigilância, a fortalecer o compromisso com a segurança e a treinar de forma constante a equipe.”
“Quando decidimos Acreditar a S.O.S. Vida, escolhemos a JCI, que é considerada uma das mais rigorosas instituições certificadoras em saúde no mundo”, diz o executivo. Em 2012, a empresa tornou-se uma das primeiras de saúde no Brasil a conquistar a Acreditação pela JCI para a unidade da instituição na Bahia.
Em 2018, a filial Sergipe foi Acreditada e, em 2019, o Programa de Cuidados Paliativos da organização obteve a certificação, ambos pela JCI. “Isso demonstra que nosso trabalho está alinhado com as boas práticas internacionais para nosso segmento. Esse é, com certeza, um motivo de orgulho para toda equipe”, observa.