Fundado em 1995, o Instituto de Oncologia do Vale (IOV) foi o primeiro centro médico a oferecer serviços especializados no tratamento oncológico no Vale do Paraíba. De lá para cá, ele cresceu e passou a oferecer atendimento médico nas unidades de São José dos Campos e Taubaté.
Com a responsabilidade do IOV de reduzir o impacto da doença na vida das pessoas, ele segue rígidos padrões de qualidade e protocolos de segurança para garantir um atendimento de excelência e com atenção total ao paciente.
Baseado nessa proposta, o Instituto possui certificações na saúde como a da Organização Nacional de Acreditação (ONA) com Excelência e a Qmentum Diamond da Canadá Accreditation International (ACI). Além disso, o IOV foi a primeira clínica na América Latina e a segunda fora dos Estados Unidos a receber a certificação Quality Oncology Practice Initiative (QOPI) da Socie dade de Clínica Oncológica Americana (ASCO) pela qualidade e segurança em processos de gestão e assistenciais na oncologia.
Para o diretor executivo da IOV, Carlos Frederico Pinto, a conquista do QOPI ressalta todo o esforço da Instituição na busca pela excelência nos serviços oferecidos. “Ter essa acreditação no nosso currículo mostra que estamos no caminho certo, proporcionando ao paciente uma assistência médica de excelência alinhada ao atendimento integrado”.
Esse tipo de acreditação, de acordo com o médico, trouxe maior transparência na gestão da Instituição. “Por meio dessa conquista, sabemos o que de fato acontece com nossos clientes dentro e fora da clínica. Publicamos trimestralmente no nosso informativo dados sobre a segurança de nossos pacientes e monitoramos o cuidado que prestamos com muito mais precisão.”
Processo e desafios
Para adquirir a certificação da QOPI, o IOV passou por uma auditoria por amostragem do cuidado prestado, envolvendo desde o tipo de medicação indicada para tratar uma determinada doença até o cuidado e suporte psicossocial. “É como se déssemos um passo além do entendimento do tracer do paciente, voltado especificamente para a oncologia”, afirma o diretor.
Entretanto, ao longo desse processo, o IOV enfrentou alguns desafios, dentre eles a língua estrangeira. “Foi preciso traduzir para o inglês boa parte do nosso processo, já que somos a primeira organização brasileira a obter esse certificado”.
Além disso, o diretor ressalta o extenso trabalho para conquistar e manter o selo, já que a acreditação está em constante inovação. “O QOPI usa cerca de 200 indicadores de processos assistenciais e a cada ano, 10-15% desses indicadores são substituídos por novas práticas”.
O que vem por aí
O IOV está no processo de recertificação tanto do QOPI quanto da QMENTUM, ambos para o final de 2019. Além disso, segundo o diretor, o Instituto prevê um grande crescimento na empresa para os próximos meses. “Estamos nos preparando para investir em novos projetos e serviços até o fim do ano”.
Esta matéria e muito mais você encontra na edição 60 da revista Healthcare Management.