Resultados melhores, riscos menores no Hemocentro Transfusão

Gestão transparente, com delegações claras de responsabilidade e sólidos processos internos de prestação de contas. Essas foram algumas das transformações na administração do Hemocentro Transfusão, localizado em Suzano, São Paulo, com a conquista da ONA Nível II.

A aproximação entre a gestão e a operação é, segundo Verena Isabelle Coelho, diretora de Controladoria, outro ponto positivo que a acreditação trouxe. “Ações que necessitam melhorias são imediatamente identificadas, analisadas e corrigidas, submetidas a Comitês específicos, de forma transparente e integrada.”

De acordo com Verena, a organização interna através de gerenciamento dos procedimentos e melhoria da comunicação entre os setores e unidades foi outro importante impacto na gestão. Além disso, foram aprimorados o controle sobre os processos assistenciais com impactos diretos com o público que o Hemocentro interage doador/paciente).

Também foram registrados impactos diretos no serviço oferecido aos hospitais atendidos. “Certamente, a introdução de índices de eficiência e produtividade, associados a um ambiente de controle mais eficaz e pessoas mais treinadas e integradas repercutem em resultados melhores e riscos menores”, conta Verena.

Exemplos disso é a diminuição dos índices de perdas de bolsas de sangue e a preservação de dados e histórico dos pacientes. Assim, foi possível perceber que a prevenção se tornou o DNA de todos os colaboradores da empresa. “Focamos no controle de perdas, a começar pelo setor administrativo, estoque e coleta, até os laboratórios e transfusões, resultando no custo benefício desejado”, afirma Sérgio Mendonça, da Financial Care, empresa que assessora a área financeira do Hemocentro.

Agora, a empresa utiliza o gerenciamento para monitorar as atividades que envolvem desde a captação de doadores até a infusão de sangue no paciente. Além disso, métricas de qualidade e eficiência são usadas.

Depois da acreditação, o Hemocentro Transfusão tem o desafio de manter o ritmo dos processos no novo modelo. Para isso, reuniões de comitê semanais com alta gerência foram adotadas na rotina da Instituição. Também foram estabelecidas reuniões e apresentações de indicadores mensais com a alta e média gerência, e treinamento semanal no sistema de Educação Continuada. “Além de ter o selo ONA, pudemos garantir aos hospitais um atendimento com elevado padrão de qualidade, com foco na segurança do paciente e no aperfeiçoamento dos mecanismos de controle dos nossos atendimentos. Esses são fatores de diferenciação, quando comparado a outros serviços não acreditados”, salienta Verena.

A capacitação profissional também é muito fomentada pela gestão do Hemocentro Transfusão. “Temos o ensino a distância, que acreditamos ser forte propulsor para o crescimento e reconhecimento do Hemocentro Transfusão”, conta Marco Garcia, da Promag, empresa que assessora a área de marketing da empresa.

Para o futuro, a Instituição tem o objetivo de conquistas o Nível III da ONA, que será focado, que será focado em novas tecnologias, na área financeira e na evolução dos processos que já foram iniciados.

Transparência e desafios
No Hemocentro Transfusão, o maior desafio para a conquista da certificação é ter uma equipe flexível a mudanças e a novos modelos de processos. Depois das transformações, os colaboradores se tornaram mais participativos e, consequentemente, a gestão obteve maior transparência nas ações organizacionais.

Confira matéria na 54ª edição da Revista Healthcare Management

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