Page 145 - Healthcare Management - Edição 84

iretor-presidente da Federação das San- crédito do Desenvolve SP – O Banco do Empre-
tas Casas e Hospitais Beneficentes do endedor, do governo do Estado, voltada exclusiva-
DEstado de São Paulo (Fehosp) desde mente ao financiamento da aquisição de sistemas
abril de 2011, Edson Rogatti figura entre os prin- e equipamentos de energia solar fotovoltaica para
cipais representantes do setor da Saúde no Brasil. os hospitais filantrópicos, auxiliando significati-
O executivo se consagrou como uma importante vamente na economia de energia.
voz de defesa às instituições de saúde filantrópi- Com tantos obstáculos superados ao longo dos
cas e, em 2021, atuou incisivamente, mesmo dian- últimos doze meses, o diretor-presidente ressalta o
te da pandemia da Covid-19. empenho de todo o segmento da Saúde nesse perí-
“Ano a ano, atuamos incansavelmente para que odo. “Sem dúvidas, o grande desafio do último ano
o poder público nos dê a devida atenção. Vamos foi a continuidade da pandemia, com momentos
à Assembleia Legislativa e ao governo do Estado críticos, mas que, mais uma vez, evidenciaram todo
para um intenso trabalho, que rendeu conquistas.” o esforço, dedicação, resiliência e como as institui-
Após uma mobilização capitaneada pela união ções filantrópicas de saúde são a base do Sistema
da Fehosp, do Fórum Na- Único de Saúde.”
cional das Entidades Filan- Continuaremos somando Para o próximo ano, Ro-
trópicas (Fonif) e outras gatti espera que os gover-
instituições do setor filan- forças, bradando nossos nantes deem mais atenção
trópico, o governo paulista pleitos, nos fazer ser vistos e ao setor filantrópico, com
concedeu, no ano passado, ouvidos para que, a cada dia ações que auxiliem a ma-
isenção do ICMS (Imposto nutenção do trabalho no
sobre Circulação de Merca- e cada vez mais, possamos segmento. “Com a soma
dorias e Serviços) a hospi- fortalecer a nossa missão de esforços, podemos for-
tais beneficentes. de cuidar e salvar a vida das talecer ainda mais nossa
Apesar de as Santas Casas atuação e proporcionar aos
terem sido isentas nos de- pessoas, principalmente as cidadãos a saúde digna e de
cretos nº 65.254 e nº 65.255, mais carentes. qualidade a que todos têm
anteriormente os hospitais direito.”
filantrópicos que atendem Sobre a conquista do 100
ao SUS não estavam contemplados. “A decisão Mais, o executivo diz ser uma honra e um incenti-
do governo excluiu das operações as entidades vo, pois demonstra que seu trabalho está no cami-
que não são caracterizadas como hospitais pú- nho certo: em busca de muitas outras conquistas
blicos ou Santas Casas.” em prol do segmento.
Rogatti ressalta que a alteração no decreto foi “Continuaremos somando forças, bradando nos-
muito importante para os hospitais filantrópicos. sos pleitos, nos fazer ser vistos e ouvidos para
“Qualquer ação que auxilie na contenção de recur- que, a cada dia e cada vez mais, possamos forta-
sos traz fôlego orçamentário para que as institui- lecer a nossa missão de cuidar e salvar a vida das
ções possam continuar prestando atendimento.” pessoas, principalmente as mais carentes.”
Rogatti também se engajou em defesa ao programa Pós-graduado em Administração Hospitalar,
“Mais Santas Casas”, do governo estadual, para auxí- Rogatti é ex-secretário e vereador da Câmara
lio financeiro aos hospitais filantrópicos. “O projeto Municipal de Palmital, ex-chefe de gabinete da
visa o encaminhamento de R$ 1,2 bilhão por ano para Prefeitura Municipal de Palmital, tendo atuado
apoiar estas instituições no custeio da prestação dos também como presidente da Santa Casa de Mi-
serviços SUS, pelos quais são responsáveis por mais sericórdia de cidade. De 2014 a 2017 e de 2017
de 50% dos atendimentos de média complexidade e a março de 2020, presidiu a CMB (Confederação
70% da alta complexidade.” das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e En-
O profissional também apoiou a nova linha de tidades Filantrópicas).

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