“Telemedicina não se limita à realização de teleconsulta”, defende Robson Catão, da Noxtec

“Telemedicina não se limita à realização de teleconsulta”, defende Robson Catão, da Noxtec

Segundo o Ministério da Saúde, a pandemia do novo coronavírus evidenciou de forma cristalina a importância da informação oportuna e precisa como instrumento de operação de tomada de decisão para as necessidades de curto, médio e longo prazos em saúde.

Frente a esse cenário, a integração de informações clínicas impacta diretamente no tratamento do indivíduo e, ainda, reduz os custos do sistema de saúde.

“Hoje, o nível de informatização no Brasil, especificamente nos maiores centros e Hospitais, teve grande avanço. Entretanto, falta a integração destas informações clínicas que contribuem muito para o tratamento do paciente, que impactam diretamente na sua saúde e ainda reduzem os custos do sistema de saúde. Sistemas clínicos integrados, evitam a repetição de exames, gerando agilidade e redução do desperdício”, pontua o CEO da Noxtec, Robson Catão.

Visando esse nicho do mercado, a Noxtec atua como integradora de soluções, com um portfólio de tecnologias de interoperabilidade entre sistemas e unificação de bases, telemedicina, cloud services, sistemas de redes de saúde e consultoria especializada.

Sobre a interoperabilidade, Catão confessa o anseio de quebrar a lógica de dificuldade de integração de dados clínicos entre diferentes sistemas e fornecedores.

“Observamos desafios de âmbito políticos, gerando ambientes de desconfiança, e questões sobre terminologia, decorrente da falta de padronização dos históricos clínicos disponíveis, e normas sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Somente com a solução da interoperabilidade da Noxtec, foi possível agilizar o atendimento de mais de 50 mil pessoas somente em um hospital e foram evitados a repetição de cerca de mil exames.

O trabalho para curto prazo da Noxtec é utilizar as bases de dados integradas para trabalhar o perfil epidemiológico e as estratégias de saúde populacional.

“Vamos analisar a saúde das pessoas em grupos e de acordo com a epidemiologia seja de uma cidade, estado ou de uma carteira de beneficiários de uma operadora de saúde. Em síntese, se trata de identificar a prevalência de doenças, níveis de utilização das estruturas de saúde, recursos técnicos disponíveis e traçar ações para otimização da rede, tratamento, promoção e prevenção de doenças visando melhorar a saúde da população.”

Telemedicina

Acompanhando a tendência do mercado, a Noxtec registrou um significativo impulsionamento de suas soluções direcionadas para Telemedicina, principalmente devido à pandemia da Covid-19.

Contudo, Catão faz questão de destacar que a “Telemedicina não se limita à realização de teleconsulta”.

“A popularização das tecnologias digitais de informação e comunicação tem possibilitado a implementação da telemedicina de forma abrangente e consistente. A Telemedicina é um instrumento importante para a integração do sistema de saúde, aportando qualidade, eficiência e equidade em benefício prioritário das populações dispersas”, ressalta o empresário.

Visando essa demanda, a Noxtec tem atuado no desenvolvimento de projetos e implantação de ambientes de Telemedicina interoperável, de alta produtividade, segurança e aderentes à LGPD.

“Os sistemas são fáceis de usar, flexíveis e contam com um módulo de telemonitamento permanente dos sinais vitais dos pacientes, possibilitando também a emissão de atestados e receitas com assinatura digital.”

Além da implantação da telemedicina em consultórios médicos e clínicas e hospitais privados, há também projetos em andamento em redes estaduais de saúde.

“Além disso, estamos desenvolvendo iniciativas para o telemonitoramento da população, possibilitando o acompanhamento on-line dos principais sinais vitais e outros indicadores de saúde e bem-estar do paciente.”

A Noxtec já contabiliza mais de três milhões de e-mails, SMS e mensagens de Whatsapp enviados pelo sistema da empresa; mais de nove milhões de prescrições e atestados emitidos, mais de 3,5 milhões de minutos de telemedicina utilizados e quase cinco milhões de pacientes gerenciados.

Por fim, Catão ressalta: “a telemedicina, para desenvolver seu máximo potencial, precisa estar plenamente integrada aos demais sistemas de informação, por isso investimos em integração e interoperabilidade com prontuários eletrônicos, quaisquer que sejam os fabricantes.”

Esta matéria e muito mais você confere na edição 78 na Revista Healthcare Management.

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