Page 116 - Revista Healthcare Management - Edição 57
P. 116
FIL
Como se preparar? “VAMOS TER QUE
“Vamos ter que reorganizar o sistema
como um todo. Eu acho que teremos que REORGANIZAR O SISTEMA
ter a interface público/privada cada vez COMO UM TODO. EU
mais forte, seja na gestão ou no apoio à
prestação de serviço. Propomos que cada ACHO QUE TEREMOS QUE
instituição possa se organizar dentro da TER A INTERFACE
sua própria demanda. Por exemplo, hos-
pitais maiores que tenham maior deman- PÚBLICO/PRIVADA CADA
da de idoso, vão ter que se preparar de VEZ MAIS FORTE,
uma forma. Já os menores e com menor
demanda irão agir de outra forma. As- SEJA NA GESTÃO OU NO
sim, o livro também contempla maneiras APOIO
diferentes de organização, já que não te-
mos que preparar somente os hospitais, À PRESTAÇÃO DE
mas também outros tipos de cuidado SERVIÇO.”
para lidar com o envelhecimento. Há a
importância de uma atenção primária ou Boas experiências
atenção especializada ambulatorial fo- “No mundo, temos várias boas expe-
cada no idoso, além de um acompanha- riências que envolvem, por exemplo,
mento multiprofissional com equipe de uma política de proteção de cuidadores
enfermagem, nutrição, fisioterapia e rea- na Alemanha e até uma política de cui-
bilitação. O Manual traz exemplos muito dado mais global com relação à atenção
simples, mas que transformam muito o ao idoso na Holanda ou em outros pa-
desfecho do idoso. Temos que entender o íses europeus ou canadenses. Inclusive
benefício que o paciente terá para a quali- temos exemplos no Brasil que podemos
dade de vida se pudermos fazer com que nos debruçar. O que a gente precisa é fa-
a sua funcionalidade não diminua ou que zer com que isso chegue na população
ele saia do hospital com a mesma funcio- como um todo. ”
nalidade que ele entrou. ”
Apoio para a qualidade de
Olhar próximo e integral vida
“Nós vamos ter que fazer a capacitação Envelhecemos graças ao avanço da
dos profissionais para todos os níveis de tecnologia e de novas drogas. Isso são
atenção, desde enfermeiros, cuidadores e aspectos importantes para a expectativa
médicos. Também temos que entender o de vida que estamos alcançando. Hoje,
cuidado ao idoso, ele não precisa estar li- a tecnologia mundial com relação ao
mitado a um geriatra. Afinal, temos uma idoso tem evoluído não só para a saú-
quantidade muito pequena no Brasil des- de, mas também para uma interação de
te especialista e nós não teríamos tempo apoio social e para a integração com a
para formar esses profissionais diante da sociedade. Vamos precisar disso na saú-
atual demanda. Por isso, os idosos podem de brasileira também.
e devem ser cuidados por médicos gene-
ralistas que estejam preparados para olhar
o paciente dentro das suas complexidades
e interações. Ou seja, precisamos da capa-
citação para entender as especificidades e
depositar um olhar próximo e integral. ”
116 healthcaremanagement.com.br | edição 57 | HEALTHCARE Management
Como se preparar? “VAMOS TER QUE
“Vamos ter que reorganizar o sistema
como um todo. Eu acho que teremos que REORGANIZAR O SISTEMA
ter a interface público/privada cada vez COMO UM TODO. EU
mais forte, seja na gestão ou no apoio à
prestação de serviço. Propomos que cada ACHO QUE TEREMOS QUE
instituição possa se organizar dentro da TER A INTERFACE
sua própria demanda. Por exemplo, hos-
pitais maiores que tenham maior deman- PÚBLICO/PRIVADA CADA
da de idoso, vão ter que se preparar de VEZ MAIS FORTE,
uma forma. Já os menores e com menor
demanda irão agir de outra forma. As- SEJA NA GESTÃO OU NO
sim, o livro também contempla maneiras APOIO
diferentes de organização, já que não te-
mos que preparar somente os hospitais, À PRESTAÇÃO DE
mas também outros tipos de cuidado SERVIÇO.”
para lidar com o envelhecimento. Há a
importância de uma atenção primária ou Boas experiências
atenção especializada ambulatorial fo- “No mundo, temos várias boas expe-
cada no idoso, além de um acompanha- riências que envolvem, por exemplo,
mento multiprofissional com equipe de uma política de proteção de cuidadores
enfermagem, nutrição, fisioterapia e rea- na Alemanha e até uma política de cui-
bilitação. O Manual traz exemplos muito dado mais global com relação à atenção
simples, mas que transformam muito o ao idoso na Holanda ou em outros pa-
desfecho do idoso. Temos que entender o íses europeus ou canadenses. Inclusive
benefício que o paciente terá para a quali- temos exemplos no Brasil que podemos
dade de vida se pudermos fazer com que nos debruçar. O que a gente precisa é fa-
a sua funcionalidade não diminua ou que zer com que isso chegue na população
ele saia do hospital com a mesma funcio- como um todo. ”
nalidade que ele entrou. ”
Apoio para a qualidade de
Olhar próximo e integral vida
“Nós vamos ter que fazer a capacitação Envelhecemos graças ao avanço da
dos profissionais para todos os níveis de tecnologia e de novas drogas. Isso são
atenção, desde enfermeiros, cuidadores e aspectos importantes para a expectativa
médicos. Também temos que entender o de vida que estamos alcançando. Hoje,
cuidado ao idoso, ele não precisa estar li- a tecnologia mundial com relação ao
mitado a um geriatra. Afinal, temos uma idoso tem evoluído não só para a saú-
quantidade muito pequena no Brasil des- de, mas também para uma interação de
te especialista e nós não teríamos tempo apoio social e para a integração com a
para formar esses profissionais diante da sociedade. Vamos precisar disso na saú-
atual demanda. Por isso, os idosos podem de brasileira também.
e devem ser cuidados por médicos gene-
ralistas que estejam preparados para olhar
o paciente dentro das suas complexidades
e interações. Ou seja, precisamos da capa-
citação para entender as especificidades e
depositar um olhar próximo e integral. ”
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