Page 30 - Healthcare Management - Edição 54
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LTH INNOVATION
A conexão entre a pesquisa bási- Inovação pede por mudança EDUARDO
ca e a pesquisa aplicada com em- SANTANA
presas também é o foco dos Ins- Para Ronald Dausha, dos Institutos
titutos Fraunhofer, que no Brasil Fraunhofer, quando se fala de Inovação diretor e
possuem três áreas: Alimentos, na Saúde no país, é preciso distinguir fundador do
Engenharia de Software e Indús- duas realidades: a da rede privada e a Comitê de Jovens
tria 4.0. “Realizamos a ponte de da pública. “Nos hospitais privados, já Empreendedores
todo o conhecimento depositado e se presencia o foco e o investimento em (CJE) em Saúde da
em desenvolvimento em qualquer soluções e processos inovadores, inclu-
dos institutos na Alemanha com sive com a criação de departamentos FIESP
empresas locais, centros de pes- específicos voltados à inovação.”
quisa e outras entidades no Bra-
sil”, explica Ronald Dausha, Head Já na rede pública, onde há maior
no Brasil do Liaison Office, dos Ins- demanda por melhorias em disponi-
titutos Fraunhofer da Alemanha. bilidade e qualidade, existe uma série
de barreiras, que vão desde o problema
O Fraunhofer avalia, junto com aparentemente mais óbvio, que é o de
seus clientes, um plano de desen- recursos, até a vinculação política com
volvimento com base no conheci- os processos ligados à saúde. “Para
mento diferenciado dos institutos, este segundo maior e mais importante
visando alcançar uma melhor e desafio, existe solução, sim, que passa
maior participação de mercado exatamente pela aplicação abrangente
com seus produtos ou serviços. de recursos criativos e não custosos em
novos processos”, ressalta Dausha.
O Comitê da Cadeia Produtiva
da Saúde e Biotecnologia (Com-
Saúde), da Federação das In-
dústrias do Estado de São Paulo
(FIESP), também realiza diver-
sas ações de apoio a startups de
toda cadeia produtiva do setor.
“Todo ano colaboramos com a
avaliação e mentoria de star-
tups de saúde, que passam pelo
Concurso Acelera FIESP, maior
concurso de Investimento Anjo
da América Latina”, diz Eduardo
Santana, diretor e fundador do
Comitê de Jovens Empreendedo-
res (CJE) em Saúde da FIESP.
De acordo com Santana, em
2017 foram recebidos mais de
5.000 projetos de inovação. “Cin-
co startups foram premiadas e
ganharam uma viagem ao Vale do
Silício durante três meses para
desenvolvimento, mentoria, trei-
namento e aproximação com o
ecossistema norte-americano de
inovação. Vale ressaltar que dos
cinco finalistas, dois foram de
nosso setor da saúde.”
30 healthcaremanagement.com.br | edição 54 | HEALTHCARE Management
A conexão entre a pesquisa bási- Inovação pede por mudança EDUARDO
ca e a pesquisa aplicada com em- SANTANA
presas também é o foco dos Ins- Para Ronald Dausha, dos Institutos
titutos Fraunhofer, que no Brasil Fraunhofer, quando se fala de Inovação diretor e
possuem três áreas: Alimentos, na Saúde no país, é preciso distinguir fundador do
Engenharia de Software e Indús- duas realidades: a da rede privada e a Comitê de Jovens
tria 4.0. “Realizamos a ponte de da pública. “Nos hospitais privados, já Empreendedores
todo o conhecimento depositado e se presencia o foco e o investimento em (CJE) em Saúde da
em desenvolvimento em qualquer soluções e processos inovadores, inclu-
dos institutos na Alemanha com sive com a criação de departamentos FIESP
empresas locais, centros de pes- específicos voltados à inovação.”
quisa e outras entidades no Bra-
sil”, explica Ronald Dausha, Head Já na rede pública, onde há maior
no Brasil do Liaison Office, dos Ins- demanda por melhorias em disponi-
titutos Fraunhofer da Alemanha. bilidade e qualidade, existe uma série
de barreiras, que vão desde o problema
O Fraunhofer avalia, junto com aparentemente mais óbvio, que é o de
seus clientes, um plano de desen- recursos, até a vinculação política com
volvimento com base no conheci- os processos ligados à saúde. “Para
mento diferenciado dos institutos, este segundo maior e mais importante
visando alcançar uma melhor e desafio, existe solução, sim, que passa
maior participação de mercado exatamente pela aplicação abrangente
com seus produtos ou serviços. de recursos criativos e não custosos em
novos processos”, ressalta Dausha.
O Comitê da Cadeia Produtiva
da Saúde e Biotecnologia (Com-
Saúde), da Federação das In-
dústrias do Estado de São Paulo
(FIESP), também realiza diver-
sas ações de apoio a startups de
toda cadeia produtiva do setor.
“Todo ano colaboramos com a
avaliação e mentoria de star-
tups de saúde, que passam pelo
Concurso Acelera FIESP, maior
concurso de Investimento Anjo
da América Latina”, diz Eduardo
Santana, diretor e fundador do
Comitê de Jovens Empreendedo-
res (CJE) em Saúde da FIESP.
De acordo com Santana, em
2017 foram recebidos mais de
5.000 projetos de inovação. “Cin-
co startups foram premiadas e
ganharam uma viagem ao Vale do
Silício durante três meses para
desenvolvimento, mentoria, trei-
namento e aproximação com o
ecossistema norte-americano de
inovação. Vale ressaltar que dos
cinco finalistas, dois foram de
nosso setor da saúde.”
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