Page 29 - Revista Healthcare Management - Edição 57
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uscarmos novas formas e métodos de
se projetar um ambiente, daí uma opor-
tunidade ao design thinking como con-
ceito e ferramenta para esse processo.
HCM: E como o design thinking pode
modificar o processo de desenvolvimen-
to da infraestrutura?
GFG: Ajudando a pensar “fora da cai-
xa”, com inovação e foco na experiência
do paciente/cliente, fomentando novos
mindsets e novos processos de desen-
volvimento de projetos.
HCM: De que maneira a otimização fórum pretende levar para o público? GIOVANI FELIPE
operacional do edifício hospitalar pode GFG: Queremos trazer um fórum que GUASTELLI
auxiliar na experiência do usuário? supervisor de
terá como tema de fundo o ambiente Infraestrutura
GFG: Quanto mais simples, ágil e efi- como influenciador na experiência do
caz for uma operação, melhor será seu paciente. Dessa forma, todos os temas Hospitalar do Hospital
resultado. Como usuários, não quere- serão relacionados a esse tema princi- Alemão Oswaldo Cruz
mos sofrer incômodos oriundos do am- pal. Dentre eles: design thinking, como e presidente do comitê
biente que estamos, ainda mais em um tratado nas respostas anteriores, oti-
ambiente hospitalar. Na medida em que mização operacional e de espaços, ges- científico do Fórum
temos um ambiente que “converse” com tão e gerenciamento da infraestrutura,
o paciente, agregue facilidade e não gere qualidade e certificação de edifícios,
incômodo, melhor será a experiência. entre outros.
Que bom seria se o quarto em que es-
tamos internados “soubesse” qual tem- HCM: Como você avalia a importân-
peratura nos agrada, que canal de TV cia de fomentar essas discussões no se-
gostamos de assistir, que luminosidade tor e quais as expectativas para o Fórum
e cor nos acalma, etc. Muito disso hoje na SAHE?
já é possível.
GFG: Acredito que nunca devemos
HCM: Como a tecnologia pode ser in- nos conformar com o status quo. Fo-
cluída no desenvolvimento de projetos? mentar estas discussões ajuda a pensar-
mos e refletirmos sobre os desafios que
GFG: Acredito que em dois aspectos temos e como desenvolver novas formas
principais. Como ferramenta de desen- de vencê-los, sempre pensando na dinâ-
volvimento e validação, como a virtua- mica de mudança tecnológica e das ne-
lização, onde é possível simular com re- cessidades dos nossos pacientes.
alidade virtual um ambiente (ou vários)
e com recursos de imersão, testá-lo e
corrigi-lo antes de sua efetiva constru-
ção. E também como produto aplicado
no projeto, com aplicativos, IoT, auto-
mação, gestão etc
HCM: Você está liderando o comitê do
Fórum de Infraestrutura do Ambiente
da Saúde que acontecerá na SAHE 2019.
Quais serão os principais temas que este
29HEALTHCARE Management | edição 57 | healthcaremanagement.com.br
se projetar um ambiente, daí uma opor-
tunidade ao design thinking como con-
ceito e ferramenta para esse processo.
HCM: E como o design thinking pode
modificar o processo de desenvolvimen-
to da infraestrutura?
GFG: Ajudando a pensar “fora da cai-
xa”, com inovação e foco na experiência
do paciente/cliente, fomentando novos
mindsets e novos processos de desen-
volvimento de projetos.
HCM: De que maneira a otimização fórum pretende levar para o público? GIOVANI FELIPE
operacional do edifício hospitalar pode GFG: Queremos trazer um fórum que GUASTELLI
auxiliar na experiência do usuário? supervisor de
terá como tema de fundo o ambiente Infraestrutura
GFG: Quanto mais simples, ágil e efi- como influenciador na experiência do
caz for uma operação, melhor será seu paciente. Dessa forma, todos os temas Hospitalar do Hospital
resultado. Como usuários, não quere- serão relacionados a esse tema princi- Alemão Oswaldo Cruz
mos sofrer incômodos oriundos do am- pal. Dentre eles: design thinking, como e presidente do comitê
biente que estamos, ainda mais em um tratado nas respostas anteriores, oti-
ambiente hospitalar. Na medida em que mização operacional e de espaços, ges- científico do Fórum
temos um ambiente que “converse” com tão e gerenciamento da infraestrutura,
o paciente, agregue facilidade e não gere qualidade e certificação de edifícios,
incômodo, melhor será a experiência. entre outros.
Que bom seria se o quarto em que es-
tamos internados “soubesse” qual tem- HCM: Como você avalia a importân-
peratura nos agrada, que canal de TV cia de fomentar essas discussões no se-
gostamos de assistir, que luminosidade tor e quais as expectativas para o Fórum
e cor nos acalma, etc. Muito disso hoje na SAHE?
já é possível.
GFG: Acredito que nunca devemos
HCM: Como a tecnologia pode ser in- nos conformar com o status quo. Fo-
cluída no desenvolvimento de projetos? mentar estas discussões ajuda a pensar-
mos e refletirmos sobre os desafios que
GFG: Acredito que em dois aspectos temos e como desenvolver novas formas
principais. Como ferramenta de desen- de vencê-los, sempre pensando na dinâ-
volvimento e validação, como a virtua- mica de mudança tecnológica e das ne-
lização, onde é possível simular com re- cessidades dos nossos pacientes.
alidade virtual um ambiente (ou vários)
e com recursos de imersão, testá-lo e
corrigi-lo antes de sua efetiva constru-
ção. E também como produto aplicado
no projeto, com aplicativos, IoT, auto-
mação, gestão etc
HCM: Você está liderando o comitê do
Fórum de Infraestrutura do Ambiente
da Saúde que acontecerá na SAHE 2019.
Quais serão os principais temas que este
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