Page 31 - Revista Healthcare Management - Edição 57
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uth America Health Clínicas de ANIS GHATTÁS
Exibition – SAHE trará Multiespecialidades MITRI FILHO,
em 2019 a terceira edição presidente
do SAHE Clínicas, des- Anis Ghattás Mitri Filho, presidente
ta vez sob o comando de do SAHE Clíncias, acredita que as clín- do SAHE Clíncias
Anis Ghattás Mitri Filho, diretor técnico cias de multiespecialidades são, hoje,
coorporativo nacional no Instituto Na- um dos grandes paradoxos da medici-
cional de Pesquisa e Gestão em Saúde. na privada. “Enquanto que esses esta-
belecimentos facilitam o diagnóstico e
Entre os temas que serão abordados es- tratamento para os pacientes, além de
tão credenciamento de convênios, reem- serem práticas e mais seguras para os
bolso e sistemas de gestão, auditoria de médicos, também aumentam os custos
clínicas e compliance. Segundo Ghattás, para operadoras, pois indiretamente es-
estes são assuntos práticos e muito atuais timulam o uso abusivo por parte dos pa-
que estão sendo cada vez mais exigidos cientes, aumentando a sinistralidade.”
para os gestores de clínicas.
O executivo acredita que nessas clíni-
A verticalização dos serviços de saúde cas é mais fácil ocorrer certas fraudes,
também será pauta durante o fórum. como o estímulo irrestrito à marcação
“Uma rápida observação da movimenta- de consultas em várias especialidades
ção do mercado mostra que as operado- distintas, bem como a solicitação e rea-
ras que mais cresceram e se destacaram lização de exames complementares que
são exatamente aquelas que investiram não seriam necessários naquele mo-
na verticalização. Isso torna mais fácil, mento. “Tanto que muitas operadoras
eficiente e barato gerenciar os recursos abominam o termo Policlínicas. Para
necessários para a prestação dos servi- combater e neutralizar estes problemas,
ços. Ou seja, torna-se mais fácil contro- é importante implantar práticas de au-
lar desperdícios, evitar fraudes e gerir ditoria e de compliance, da mesma for-
os serviços prestados, pois a Operadora ma como acontece nos hospitais.”
deixa de ser apenas uma vendedora de
planos, mas passa a ter controle sobre
toda a operação”, complementa Ghattás.
Ainda de acordo com o presidente do
comitê científico do SAHE Clínicas, há
uma complexidade em gerir uma clínica
ou um consultório, porém os assuntos
são habitualmente negligenciados
Outra questão que interfere direta-
mente na gestão de clínicas e que será
abordada durante o SAHE Clínicas é a
importância de sistemas integrados de
gestão. “Pouquíssimas clínicas, mesmo
aquelas que são vendidas em sistema
de franquias, investem em sistemas
de gestão. Isso interfere demais no
desempenho da operação, pois é o sis-
tema que facilita a elaboração e geren-
ciamento de indicadores que darão as
informações necessárias para a gestão
do negócio. Neste quesito, é importan-
te lembrar a velha máxima: quem não
mede, não gere.”
31HEALTHCARE Management | edição 57 | healthcaremanagement.com.br
Exibition – SAHE trará Multiespecialidades MITRI FILHO,
em 2019 a terceira edição presidente
do SAHE Clínicas, des- Anis Ghattás Mitri Filho, presidente
ta vez sob o comando de do SAHE Clíncias, acredita que as clín- do SAHE Clíncias
Anis Ghattás Mitri Filho, diretor técnico cias de multiespecialidades são, hoje,
coorporativo nacional no Instituto Na- um dos grandes paradoxos da medici-
cional de Pesquisa e Gestão em Saúde. na privada. “Enquanto que esses esta-
belecimentos facilitam o diagnóstico e
Entre os temas que serão abordados es- tratamento para os pacientes, além de
tão credenciamento de convênios, reem- serem práticas e mais seguras para os
bolso e sistemas de gestão, auditoria de médicos, também aumentam os custos
clínicas e compliance. Segundo Ghattás, para operadoras, pois indiretamente es-
estes são assuntos práticos e muito atuais timulam o uso abusivo por parte dos pa-
que estão sendo cada vez mais exigidos cientes, aumentando a sinistralidade.”
para os gestores de clínicas.
O executivo acredita que nessas clíni-
A verticalização dos serviços de saúde cas é mais fácil ocorrer certas fraudes,
também será pauta durante o fórum. como o estímulo irrestrito à marcação
“Uma rápida observação da movimenta- de consultas em várias especialidades
ção do mercado mostra que as operado- distintas, bem como a solicitação e rea-
ras que mais cresceram e se destacaram lização de exames complementares que
são exatamente aquelas que investiram não seriam necessários naquele mo-
na verticalização. Isso torna mais fácil, mento. “Tanto que muitas operadoras
eficiente e barato gerenciar os recursos abominam o termo Policlínicas. Para
necessários para a prestação dos servi- combater e neutralizar estes problemas,
ços. Ou seja, torna-se mais fácil contro- é importante implantar práticas de au-
lar desperdícios, evitar fraudes e gerir ditoria e de compliance, da mesma for-
os serviços prestados, pois a Operadora ma como acontece nos hospitais.”
deixa de ser apenas uma vendedora de
planos, mas passa a ter controle sobre
toda a operação”, complementa Ghattás.
Ainda de acordo com o presidente do
comitê científico do SAHE Clínicas, há
uma complexidade em gerir uma clínica
ou um consultório, porém os assuntos
são habitualmente negligenciados
Outra questão que interfere direta-
mente na gestão de clínicas e que será
abordada durante o SAHE Clínicas é a
importância de sistemas integrados de
gestão. “Pouquíssimas clínicas, mesmo
aquelas que são vendidas em sistema
de franquias, investem em sistemas
de gestão. Isso interfere demais no
desempenho da operação, pois é o sis-
tema que facilita a elaboração e geren-
ciamento de indicadores que darão as
informações necessárias para a gestão
do negócio. Neste quesito, é importan-
te lembrar a velha máxima: quem não
mede, não gere.”
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