Page 29 - 100 Mais Influentes da Saúde
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dado divulgado pelo Conselho Re- ‘ A TROCA DE INFORMAÇÕES É O
gional de Medicina do Estado de São Paulo QUE VAI POSSIBILITAR, NÃO SÓ A
(Cremesp) aponta um preocupante cenário AVALIAÇÃO DO AGRAVO DE SAÚDE,
para gestores do setor médico-hospitalar: COMO A REPERCUSSÃO DESTE AGRAVO
80% das denúncias que chegam ao Conselho SOBRE O PACIENTE. A TECNOLOGIA
são decorrentes de uma má relação médico- PODE, EM ALGUNS MOMENTOS,
-paciente. Em plena era da conectividade, DIFICULTAR ESSE PROCESSO
em que ferramentas de informação e comu- COMUNICATIVO.”
nicação estão acessíveis por todos os lados,
essa cifra pode parecer contraditória. Mas, Lavínio Nilton Camarim,
não é. Com o uso de smartphones, redes so- presidente do Cremesp
ciais e aplicativos de mensagens, a comuni-
cação entre médicos e pacientes ganhou uma
escala de tecnicização nunca antes imagi-
nada. Ao mesmo tempo, a disseminação de
tecnologias médicas para diagnóstico e tra-
tamento cresceu no mesmo ritmo. Mas, con-
trariamente à lógica esperada, a tecnologia
– apesar de todos os seus benefícios – acabou
dificultando a comunicação entre institui-
ções de saúde, profissionais e pacientes.
Para o presidente do Cremesp, Lavínio
Nilton Camarim, a principal queixa é a falta
de comunicação do médico com o paciente,
como, por exemplo, a falta de identificação
do profissional. “Recebemos denúncias de
pacientes que alegam não conhecer o médi-
co”, explica. Outra queixa importante é o não
segmento pelo médico do tratamento ao qual
o paciente está sendo submetido. “Isto é fre-
quente quando o paciente é atendido no am-
bulatório por diferentes médicos”, ressalta.
Camarim conta que, atualmente, as boas
escolas de medicina ensinam que, preceden-
do qualquer avaliação sobre os agravos da
saúde de um paciente, a comunicação mostra
quem são as pessoas envolvidas nessa rela-
ção. De um lado o paciente com a sua cultura
e seus valores e, do outro, o médico com o
seu conhecimento. “A troca de informações
é o que vai possibilitar não só a avaliação do
29HEALTHCARE Management | edição 51 | healthcaremanagement.com.br
gional de Medicina do Estado de São Paulo QUE VAI POSSIBILITAR, NÃO SÓ A
(Cremesp) aponta um preocupante cenário AVALIAÇÃO DO AGRAVO DE SAÚDE,
para gestores do setor médico-hospitalar: COMO A REPERCUSSÃO DESTE AGRAVO
80% das denúncias que chegam ao Conselho SOBRE O PACIENTE. A TECNOLOGIA
são decorrentes de uma má relação médico- PODE, EM ALGUNS MOMENTOS,
-paciente. Em plena era da conectividade, DIFICULTAR ESSE PROCESSO
em que ferramentas de informação e comu- COMUNICATIVO.”
nicação estão acessíveis por todos os lados,
essa cifra pode parecer contraditória. Mas, Lavínio Nilton Camarim,
não é. Com o uso de smartphones, redes so- presidente do Cremesp
ciais e aplicativos de mensagens, a comuni-
cação entre médicos e pacientes ganhou uma
escala de tecnicização nunca antes imagi-
nada. Ao mesmo tempo, a disseminação de
tecnologias médicas para diagnóstico e tra-
tamento cresceu no mesmo ritmo. Mas, con-
trariamente à lógica esperada, a tecnologia
– apesar de todos os seus benefícios – acabou
dificultando a comunicação entre institui-
ções de saúde, profissionais e pacientes.
Para o presidente do Cremesp, Lavínio
Nilton Camarim, a principal queixa é a falta
de comunicação do médico com o paciente,
como, por exemplo, a falta de identificação
do profissional. “Recebemos denúncias de
pacientes que alegam não conhecer o médi-
co”, explica. Outra queixa importante é o não
segmento pelo médico do tratamento ao qual
o paciente está sendo submetido. “Isto é fre-
quente quando o paciente é atendido no am-
bulatório por diferentes médicos”, ressalta.
Camarim conta que, atualmente, as boas
escolas de medicina ensinam que, preceden-
do qualquer avaliação sobre os agravos da
saúde de um paciente, a comunicação mostra
quem são as pessoas envolvidas nessa rela-
ção. De um lado o paciente com a sua cultura
e seus valores e, do outro, o médico com o
seu conhecimento. “A troca de informações
é o que vai possibilitar não só a avaliação do
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