Page 56 - A Engrenagem que move o Setor
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deres e Práticas
coordenadora-executiva. ‘ A CADA ESCÂNDALO QUE ESTOURA,
Um case de sucesso do ComSaude é o traba- QUEM SOFRE É O PAÍS. SÃO OS
BRASILEIROS QUE PAGAM IMPOSTOS
lho desenvolvido com a Holanda. “Começa- E TRABALHAM DIARIAMENTE
mos um ‘namoro’ com os holandeses nesses QUE GERAM RIQUEZAS E ESTÃO
moldes, o que gerou uma aproximação que SEMPRE TENTANDO INOVAR. NÃO É
deu bons frutos.” Uma delegação holandesa POSSÍVEL IMAGINAR PARA ONDE O
visitou a Fiesp e fez reunião com os diretores PAÍS VAI, MAS NÃO PODEMOS FICAR
do ComSaude. Entrevistaram várias lideran- PENSANDO NISSO, CASO CONTRÁRIO
ças do setor no Brasil, “o que gerou uma mis- NÃO SAÍMOS DO LUGAR.”
são brasileira que foi à Holanda e conheceu de Ruy Baumer
perto o que eles têm para nos ensinar”.
Agora, a visita de uma delegação holandesa
ao Brasil está sendo costurada e deverá acon-
tecer em breve. “Os holandeses já identificam
o ComSaude como uma referência e um po-
tencial apoiador do setor de Saúde da Holanda
no Brasil”, diz Priscilla, lembrando que esta
aproximação deve ser creditada, em boa parte,
a Eduardo Giacomazzi, diretor titular adjunto
de Biotecnologia e Nanotecnologia. “Os resul-
tados obtidos são um exemplo de que o traba-
lho do ComSaude é, acima de tudo, de criar
pontes”, sublinha Priscilla.
Ricardo Barros, uma gestão aberta ao diálogo
Saúde é uma das principais demandas da gestão específica, mas devem tem conhecimento acumulado
população. Tema este que sempre ganha des- fazer parte de um programa com orçamento de governo. A
taque nas campanhas eleitorais. O problema de Estado que deve perpassar nossa visão é de que ele tem ca-
é que, na opinião de Baumer, os governos os governos, e não ser modi- pacidade de gerir a pasta, mes-
eleitos, assim que assumem, esquecem dessa ficado a cada gestão que se mo não sendo ligado à área.”
urgência. “O que se faz é simplesmente co- inicia. “Um país sério não tem
brir buracos. O engraçado é que, por parte da esse tipo de postura.” Um ponto positivo da ges-
população, não se exige mais saúde, apenas se tão de Barros, na opinião de
reclama daquilo que não está funcionando.” Para Baumer, o ministro Baumer, é sua disponibilida-
Ricardo Barros, apesar de de de escutar e de aprender
Segundo ele, as mudanças nesta área não ca- todos os problemas que tem sobre os assuntos ligados à
bem apenas ao Ministério da Saúde. “Isto deve enfrentado, tem um progra- Saúde. “É unânime. Ele tem
ser uma agenda da presidência, dos governa- ma que vem sendo executado. escutado a cadeia produtiva.
dores e dos prefeitos. O principal executivo de “Embora seja um Ministro da E quando está convencido de
cada Poder deve ser responsável pela Saúde em Saúde que não é originário alguma posição, tem capaci-
primeira instância”, frisa. Além disso, as inicia- do setor, isso não o impede dade de articulação para fa-
tivas voltadas à Saúde não podem ser de uma de fazer uma boa gestão. Ele zer acontecer”, diz.
56 healthcaremanagement.com.br | edição 48 | HEALTHCARE Management
coordenadora-executiva. ‘ A CADA ESCÂNDALO QUE ESTOURA,
Um case de sucesso do ComSaude é o traba- QUEM SOFRE É O PAÍS. SÃO OS
BRASILEIROS QUE PAGAM IMPOSTOS
lho desenvolvido com a Holanda. “Começa- E TRABALHAM DIARIAMENTE
mos um ‘namoro’ com os holandeses nesses QUE GERAM RIQUEZAS E ESTÃO
moldes, o que gerou uma aproximação que SEMPRE TENTANDO INOVAR. NÃO É
deu bons frutos.” Uma delegação holandesa POSSÍVEL IMAGINAR PARA ONDE O
visitou a Fiesp e fez reunião com os diretores PAÍS VAI, MAS NÃO PODEMOS FICAR
do ComSaude. Entrevistaram várias lideran- PENSANDO NISSO, CASO CONTRÁRIO
ças do setor no Brasil, “o que gerou uma mis- NÃO SAÍMOS DO LUGAR.”
são brasileira que foi à Holanda e conheceu de Ruy Baumer
perto o que eles têm para nos ensinar”.
Agora, a visita de uma delegação holandesa
ao Brasil está sendo costurada e deverá acon-
tecer em breve. “Os holandeses já identificam
o ComSaude como uma referência e um po-
tencial apoiador do setor de Saúde da Holanda
no Brasil”, diz Priscilla, lembrando que esta
aproximação deve ser creditada, em boa parte,
a Eduardo Giacomazzi, diretor titular adjunto
de Biotecnologia e Nanotecnologia. “Os resul-
tados obtidos são um exemplo de que o traba-
lho do ComSaude é, acima de tudo, de criar
pontes”, sublinha Priscilla.
Ricardo Barros, uma gestão aberta ao diálogo
Saúde é uma das principais demandas da gestão específica, mas devem tem conhecimento acumulado
população. Tema este que sempre ganha des- fazer parte de um programa com orçamento de governo. A
taque nas campanhas eleitorais. O problema de Estado que deve perpassar nossa visão é de que ele tem ca-
é que, na opinião de Baumer, os governos os governos, e não ser modi- pacidade de gerir a pasta, mes-
eleitos, assim que assumem, esquecem dessa ficado a cada gestão que se mo não sendo ligado à área.”
urgência. “O que se faz é simplesmente co- inicia. “Um país sério não tem
brir buracos. O engraçado é que, por parte da esse tipo de postura.” Um ponto positivo da ges-
população, não se exige mais saúde, apenas se tão de Barros, na opinião de
reclama daquilo que não está funcionando.” Para Baumer, o ministro Baumer, é sua disponibilida-
Ricardo Barros, apesar de de de escutar e de aprender
Segundo ele, as mudanças nesta área não ca- todos os problemas que tem sobre os assuntos ligados à
bem apenas ao Ministério da Saúde. “Isto deve enfrentado, tem um progra- Saúde. “É unânime. Ele tem
ser uma agenda da presidência, dos governa- ma que vem sendo executado. escutado a cadeia produtiva.
dores e dos prefeitos. O principal executivo de “Embora seja um Ministro da E quando está convencido de
cada Poder deve ser responsável pela Saúde em Saúde que não é originário alguma posição, tem capaci-
primeira instância”, frisa. Além disso, as inicia- do setor, isso não o impede dade de articulação para fa-
tivas voltadas à Saúde não podem ser de uma de fazer uma boa gestão. Ele zer acontecer”, diz.
56 healthcaremanagement.com.br | edição 48 | HEALTHCARE Management