Page 57 - A Engrenagem que move o Setor
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de galinha remos reunir também empre- te agregar a nano e a biotecno-
E o futuro? Para Baumer, não está fácil pre- sas, centros de pesquisa e ser logia em seu campo de atuação.
referência política em assuntos
ver o que se pode esperar para o Brasil nos nessa área. Por isso juntamos Giacomazzi lembra que 90%
próximos anos. “Apesar disso, o país tem uma biotecnologia e nanotecnolo- das empresas em biotecnologia
característica que é a resiliência. Consegui- gia. Isso também veio de uma são pequenas. “Por isso, pre-
mos navegar no meio dessa confusão toda. orientação global da OCDE cisamos otimizar e dar mais
Mesmo com essa instabilidade e incerteza, o (Organização para a Coopera- suporte à criação de um ecos-
brasileiro consegue andar independentemen- ção e Desenvolvimento Econô- sistema de inovação, tanto em
te do que está acontecendo no governo.” mico), que reuniu no mesmo bio como em nanotecnologia.
comitê as áreas de nano, bio e Como os temas são novos e
Um grande desafio que o país vislumbra, no tecnologias convergentes”, ex- convergentes, queremos come-
momento, é a necessidade das reformas. “Elas plica. Como o Brasil anunciou çar a apoiar com mais direção
precisam ser feitas com ele [Michel Temer] ou neste ano sua adesão à OCDE, e força nesses assuntos para os
com qualquer outro político, mas o que importa o ComSaude julgou importan- setores da Saúde”, pontua o di-
é que venham as reformas. E não adianta o gover- retor adjunto do comitê. H
no segurar só porque a oposição está berrando.
Quem pensa assim não está pensando no Brasil.”
Cada passo tem que ser com segurança. Mas
um cenário com tantas incertezas traz o gran-
de problema dessa história: “se não enxergo o
que está acontecendo, não consigo fazer nada
em longo prazo”, sublinha Baumer. Sobre o
governo, Baumer ressalta que bastaria inter-
ferir pouco e indicar qual é o caminho. “Se
faz muita besteira e o que temos são voos de
galinha. Com tantos percalços no caminho do
setor, medidas responsáveis são necessárias. A
Saúde tem que andar.”
Nano e Biotecnologia ‘ PRECISAMOS OTIMIZAR E DAR
O ComSaude possui uma diretoria adjunta MAIS SUPORTE À CRIAÇÃO DE UM
ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO, TANTO EM
específica para as áreas de biotecnologia e nano-
tecnologia, liderada por Eduardo Giacomazzi. BIO COMO EM NANOTECNOLOGIA.”
Segundo ele, estas duas áreas são transversais
e abrem as possibilidades de novos desenvolvi- Eduardo Giacomazzi
mentos na Saúde.
“Tanto a nano como a biotecnologia são tec-
nologias que vão possibilitar o desenvolvimen-
to de novos produtos e novas tecnologias de
nova geração”, explica Giacomazzi. No Brasil,
existem 350 empresas de biotecnologia e, pelas
estimativas, cerca de 200 de nanotecnologia.
De acordo com ele, o objetivo do ComSaude
é reunir, em São Paulo, um polo importante de
desenvolvimento, tecnologia e inovação. “Que-
57HEALTHCARE Management | edição 48 | healthcaremanagement.com.br
E o futuro? Para Baumer, não está fácil pre- sas, centros de pesquisa e ser logia em seu campo de atuação.
referência política em assuntos
ver o que se pode esperar para o Brasil nos nessa área. Por isso juntamos Giacomazzi lembra que 90%
próximos anos. “Apesar disso, o país tem uma biotecnologia e nanotecnolo- das empresas em biotecnologia
característica que é a resiliência. Consegui- gia. Isso também veio de uma são pequenas. “Por isso, pre-
mos navegar no meio dessa confusão toda. orientação global da OCDE cisamos otimizar e dar mais
Mesmo com essa instabilidade e incerteza, o (Organização para a Coopera- suporte à criação de um ecos-
brasileiro consegue andar independentemen- ção e Desenvolvimento Econô- sistema de inovação, tanto em
te do que está acontecendo no governo.” mico), que reuniu no mesmo bio como em nanotecnologia.
comitê as áreas de nano, bio e Como os temas são novos e
Um grande desafio que o país vislumbra, no tecnologias convergentes”, ex- convergentes, queremos come-
momento, é a necessidade das reformas. “Elas plica. Como o Brasil anunciou çar a apoiar com mais direção
precisam ser feitas com ele [Michel Temer] ou neste ano sua adesão à OCDE, e força nesses assuntos para os
com qualquer outro político, mas o que importa o ComSaude julgou importan- setores da Saúde”, pontua o di-
é que venham as reformas. E não adianta o gover- retor adjunto do comitê. H
no segurar só porque a oposição está berrando.
Quem pensa assim não está pensando no Brasil.”
Cada passo tem que ser com segurança. Mas
um cenário com tantas incertezas traz o gran-
de problema dessa história: “se não enxergo o
que está acontecendo, não consigo fazer nada
em longo prazo”, sublinha Baumer. Sobre o
governo, Baumer ressalta que bastaria inter-
ferir pouco e indicar qual é o caminho. “Se
faz muita besteira e o que temos são voos de
galinha. Com tantos percalços no caminho do
setor, medidas responsáveis são necessárias. A
Saúde tem que andar.”
Nano e Biotecnologia ‘ PRECISAMOS OTIMIZAR E DAR
O ComSaude possui uma diretoria adjunta MAIS SUPORTE À CRIAÇÃO DE UM
ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO, TANTO EM
específica para as áreas de biotecnologia e nano-
tecnologia, liderada por Eduardo Giacomazzi. BIO COMO EM NANOTECNOLOGIA.”
Segundo ele, estas duas áreas são transversais
e abrem as possibilidades de novos desenvolvi- Eduardo Giacomazzi
mentos na Saúde.
“Tanto a nano como a biotecnologia são tec-
nologias que vão possibilitar o desenvolvimen-
to de novos produtos e novas tecnologias de
nova geração”, explica Giacomazzi. No Brasil,
existem 350 empresas de biotecnologia e, pelas
estimativas, cerca de 200 de nanotecnologia.
De acordo com ele, o objetivo do ComSaude
é reunir, em São Paulo, um polo importante de
desenvolvimento, tecnologia e inovação. “Que-
57HEALTHCARE Management | edição 48 | healthcaremanagement.com.br